Boletim Macro

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Com periodicidade mensal, o Boletim Macro FGV IBRE contempla estatísticas, projeções e análises dos aspectos mais relevantes da economia brasileira.

Ele é composto pelas seguintes seções:

• Atividade Econômica
• Análise das Sondagens IBRE
• Mercado de Trabalho
• Análise da Evolução do Crédito
• Inflação
• Política Monetária
• Política Fiscal
• Setor Externo
• Panorama Internacional
• Em Foco IBRE: Indicador de Demanda Externa

O cenário macroeconômico do IBRE analisa os diversos aspectos da conjuntura econômica internacional e nacional, com ênfase nas perspectivas de crescimento econômico, inflação, e política monetária e fiscal. Destacam-se também os principais desafios de curto prazo para a economia brasileira.

É importante ressaltar que estudos de natureza prospectiva exigem não apenas técnicas estatísticas como também um profundo conhecimento dos fundamentos de teoria econômica. Por isso, a equipe técnica do IBRE é composta por profissionais com ampla experiência acadêmica e de mercado.

Coordenação Geral e Técnica: Silvia Matos

Equipe Permanente: Aloisio Campelo Jr., André Braz, Armando Castelar Pinheiro, Bernardo Motta, Daniel Duque, José Júlio Senna, Juliana Damasceno, Lia Valls Pereira, Livio Ribeiro, Marina Garrido, Mayara Santiago, Samuel Pessôa e Viviane Seda.

Colaboradores Permanentes da Superintendência de Estatísticas Públicas: Aloísio Campelo Jr., André Braz, Rodolpho Tobler e Viviane Seda.

| Recuperação doméstica em curso, mas os desafios persistem

Conforme previsto em edições anteriores do Boletim Macro IBRE, tudo indica que o desempenho da economia brasileira tem melhorado no segundo semestre, levando o crescimento do PIB de 2019 para perto de 1% (1,1%, pela projeção do FGV IBRE). Confirma-se, assim, que a retomada cíclica da economia brasileira está em curso e deve se estender pelos próximos trimestres. 

| Incerteza em Alta

Depois da OCDE, foi a vez do FMI reduzir suas projeções de crescimento para a economia mundial. Agora o Fundo projeta expansão de 3% para este ano, a menor taxa desde a Grande Crise Financeira, acelerando para 3,4% ano que vem. A retomada em 2020, porém, está na dependência de uma melhora de desempenho em alguns emergentes: Brasil, México, Rússia, Argentina, Turquia…

| Testando os limites da Política Monetária, lá fora e aqui

Ganharam força nas últimas semanas os sinais de que a economia mundial está em desaceleração. Puxada pelo fraco desempenho da industria de transformação e o arrefecimento dos investimentos corporativos, essa desaceleração tem se espalhado por mais países, conforme a guerra comercial e as incertezas (geo)políticas na Europa e no Oriente Médio repercutem nas decisões…

| Incerteza mundial se intensifica tornando o cenário doméstico ainda mais desafiador

 A elevação do risco geopolítico observada desde o referendo do Brexit, em junho de 2016, pode não ter colocado um freio à valorização dos ativos em nível global, mas sem dúvida acrescentou um significativo componente de volatilidade. Foi o que se viu outra vez nas últimas semanas, com o acirramento das tensões entre os EUA e a China, a eleição de Boris Johnson para…

| Reforma da Previdência avança, mas sozinha não alavanca crescimento.

Após cinco meses de tramitação, a Câmara dos Deputados aprovou em primeiro turno o texto base da reforma da Previdência (PEC 06/2019). A expectativa agora é que a votação em segundo turno ocorra no início de agosto, após o recesso parlamentar. A maior surpresa no primeiro turno foi o expressivo número de votos a favor da reforma (379), bem acima do mínimo necessário…

| Uma nova rodada de incertezas externas em um ambiente doméstico fragilizado

Nas últimas semanas, os ativos financeiros brasileiros, e dos emergentes em geral, experimentaram forte valorização: o risco país caiu, o real se valorizou, a Bovespa subiu e os ativos de renda fixa se valorizaram, tanto títulos públicos como corporativos. Não deixa de ser um resultado aparentemente paradoxal, considerando que, nesse período, pelo menos até a semana…

| Incerteza em Alta

Os últimos dois anos foram marcados por seguidas reviravoltas nos rumos da economia brasileira. Assim, tanto 2017 como 2018 começaram com expectativas positivas de recuperação da atividade, muito retraída desde a grande recessão de 2014-16, mas nos dois casos a retomada foi abatida por choques domésticos e/ou externos, com o desempenho do ano ficando muito aquém do…

| Uma janela de oportunidade, mas que não está sendo aproveitada

No início do ano, as preocupações com a economia mundial se intensificaram, com frustação em relação ao ritmo do crescimento de diversos países avançados e da economia chinesa. Porém, as últimas divulgações têm constribuido para uma melhor avaliação da economia internacional, com destaque para os indicadores americanos e chineses. As medidas de estímulo do governo…

| Tramitação da Previdência: novas etapas e velhos desafios

Estes primeiros meses vêm confirmando duas expectativas que se tinha do governo Bolsonaro. A primeira diz respeito à prioridade atribuída à reforma da Previdência. Em 20 de fevereiro o próprio presidente levou à Câmara dos Deputados sua proposta de reforma para os servidores públicos civis e os trabalhadores do setor privado. A reforma proposta é ambiciosa em termos…

| Uma Janela de Oportunidade

Finalmente vieram a público os detalhes da propossta de reforma da Previdência do goberno Bolsonaro, que em 20 de fevereiro apostou no Congresso Nacional. Trata-se de uma proposta abrangente, com alterações de regras de contribuição e aposentadoria para todos os tipo de trabalhadores, e ambiciosa, com uma meta de resultado fiscal de R$1,165 trilhão no primeiro…