Desde junho do ano passado, incerteza econômica vem registrando níveis relativamente confortáveis, mas continuidade desse cenário pode estar em risco nos próximos meses, dado economia internacional e aumento da incerteza fiscal.
O aumento do trabalho remoto teve grande impacto no mercado de trabalho dos Estados Unidos. É possível que seus efeitos também ajudem a explicar o desempenho surpreendente do mercado de trabalho do Brasil nos últimos anos.
No cenário-base, estimamos que o impacto das medidas de apoio ao Rio Grande do Sul sobre a despesa primária do Governo Central atinja 0,6% do PIB até o final de 2024. A depender da postura do governo, os gastos podem aumentar.
Um fato interessante é que desde 2022 tem havido uma maior contribuição do emprego formal para a dinâmica agregada do emprego. Além disso, notamos que a melhora educacional teve contribuição importante na recuperação da renda.
Sociedade rejeitou ajuste fiscal planejado no governo Temer com o teto dos gastos, e, por outro lado, temos tido dificuldade em aprovar novas rodadas de elevação da carga tributária. A agenda do gasto tem dois pontos principais.
Estados podem atuar numa política industrial mais proativa e focada em falhas de coordenação, usando seu conhecimento local para ajudar o governo federal a estimular não só a oferta de recursos, mas principalmente a demanda.
Um relatório da OCDE mostra que, embora as evidências preliminares dos efeitos da IA generativa sobre a produtividade sejam promissoras, existe um longo caminho para que o impacto na produtividade agregada seja significativo.
O Copom deveria no mínimo permitir desvio da meta em 0,4% nos próximos 12 meses, utilizando o intervalo de tolerância. Em choque de oferta negativo (como o cambial), devem-se combater os efeitos secundários do choque, mas não os primários.
Embora o recente processo de formalização aponte para ganhos duradouros de produtividade, os fatores que permitiram que a renda per capita crescesse acima da produtividade desde 1981 tendem a ter contribuição menor no futuro.
Desde a crise financeira internacional de 2008, as projeções do FMI de crescimento do PIB global no médio prazo têm sido sistematicamente revisadas para baixo. É importante entender as possíveis causas da desaceleração global.