
Vou pegar emprestada uma das obras-primas de Gabriel García Márquez para começar este texto. Quase todos sabiam que zerar o déficit primário este ano, como vinha se desdobrando o ministro Fernando Haddad, era uma missão quase impossível. Era, como no livro de García Márquez “Crônica de uma morte anunciada”, de 1981, um ano antes de ele ganhar o Nobel de literatura, onde, desde a primeira linha da história, já se sabe que Santiago Nasar será assassinado. Todo mundo sabe, mas ninguém faz nada para avisar a vítima, impedir a morte, mesmo sabendo por toda a parte do pequeno vilarejo fictício da Colômbia, que o assassinato iria ocorrer muito em breve.
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