Ao analisar a proposta em artigo para o Boletim Macro do FGV IBRE de julho, Manoel Pires, coordenador do Centro de Política Fiscal e Orçamento (CPFO) do IBRE destacou o desequilíbrio desta em favor dos estados, bem como a dificuldade em se cravar um plano de recuperação que de fato resulte em maior equilíbrio fiscal desses entes, lembrando que a renegociação das dívidas é um tema antigo do federalismo fiscal que por várias vezes demandou rodadas de negociação política. “A questão das dívidas estaduais é um grande problema político. A União possui posição credora com estados que se colocam como oposição e que têm se comportado de forma muito explícita de não querer pagar. Além disso, a participação do STF ao autorizar a suspensão dos pagamentos criou um risco moral muito grande”, afirmou, em breve conversa para o Blog, destacando que é preciso fazer um grande acordo político de se respeitar o que for pactuado.
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