IPGF: mesmo considerando a substituição de produtos mais caros, inflação de alimentos corre muito acima do IPCA

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IPGF: mesmo considerando a substituição de produtos mais caros, inflação de alimentos corre muito acima do IPCA

Em meio à preocupação com as implicações da inflação de alimentos para os consumidores-eleitores o presidente Lula foi protagonista de um momento polêmico ao declarar, em entrevista a rádio da Bahia no início de fevereiro, que o Brasil precisa passar por um “processo educacional” para que os consumidores aprendam a se desviar de preços mais altos no supermercado. Algo que as famílias historicamente fazem, e que mais recentemente é ilustrado pela substituição das carnes pelo consumo de ovos.

Mesmo com essa estratégia para fazer as necessidades básicas caberem no orçamento, que para o presidente também representa uma forma de pressionar os vendedores para que baixem o preço de produtos sob o risco de que se percam, a inflação de alimentos ainda foi alta em 2024, conforme identificado pelo Índice de Preço dos Gastos Familiares (IPGF) do FGV IBRE. O IPGF calcula a inflação agregada considerando as mudanças de comportamento do consumo das famílias e seu impacto no peso de cada item de forma mais tempestiva do que no IPCA. Com isso, o IPGF consegue capturar quando há uma redução da inflação forçada pelo corte ou substituição de um produto ou serviço que, pelo aumento de preço, já não cabe no bolso das famílias.


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