“Se quem não paga imposto passar a pagar, todos vão pagar menos juros.” Trocando em miúdos a fala do ministro da Fazenda Fernando Haddad, ao anunciar, ontem (30), o novo arcabouço fiscal, tão aguardado por todos: se o Estado arrecadar mais do que gasta, a dívida pública irá parar de crescer e, com isso, haverá menos despesa para o pagamento de juros.
Essa parece ser a linha mestra da nova âncora que, a princípio, foi bem recebida, para alguns, embora ainda paire muitas dúvidas com relação a sua execução. O bom humor com o que o projeto foi anunciado fez a Bolsa subir 1,89% e o dólar recuar, ainda que ligeiramente, em 0,7%. O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, alvo de críticas do governo por manter a taxa Selic em 13,75%, emitiu sinais de convergência ao afirmar que, embora não tenha visto em detalhes a proposta apresentada, “entendemos que há uma boa vontade muito grande da Fazenda (...). Denota preocupação com a trajetória da dívida”.
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