Califórnia e Brasil enfrentam difícil balanço entre estimular micro e minigeração distribuída e evitar efeitos regressivos para consumidores pobres que pagam tarifa volumétrica cobrada de (quase) todos os usuários residenciais.
Um assunto que tem dado o que falar é a mudanças nas tarifas de eletricidade na Califórnia. Em resposta a uma legislação aprovada no ano passado, as três maiores utilities elétricas do estado – Pacific Gas & Electric, San Diego Gas & Electric e Southern California Edison – apresentaram proposta para implantar tarifas de duas partes. Atendendo ao comando, a inovação maior está em uma componente fixa relacionada à renda dos usuários que se soma a outra que varia com o consumo. Abordo seu propósito e algumas críticas, trazendo reflexões para o desenho de nossas tarifas por aqui.