Cenário base indica alta de carga de 1,51% do PIB. Idealmente ajuste fiscal deve cortar gastos ineficientes e aumentar receitas com baixo custo marginal, mas opção do governo de priorizar receita é legítima e pode funcionar.
O novo arcabouço fiscal, como já amplamente constatado nos debates que se seguiram à sua divulgação, pressupõe aumento da carga tributária como porcentual do PIB para que as metas de resultado primário fixadas pelo governo até 2026 possam ser cumpridas. Uma discussão inicial relevante, portanto, é a de mapear com maior precisão a necessária ampliação da arrecadação como porcentual do produto.