Há algumas semanas a prestigiosa revista inglesa The Economist publicou uma reportagem em que se perguntava por que os trabalhadores latino-americanos são tão surpreendentemente improdutivos. Como costuma acontecer, a revista foi ao que interessa. A compreensão do subdesenvolvimento brasileiro passa por conseguir descrever e entender nossa improdutividade. Uma hora trabalhada no Brasil gera cinco vezes menos do que uma hora trabalhada nos EUA.
Nos últimos 30 anos, a academia avançou bastante na compreensão das razões da baixa produtividade. Na chamada do texto, a Economist parecia jogar boa parte da responsabilidade pelos problemas de produtividade da América Latina sobre os trabalhadores locais – uma opção editorial que gerou mal-estar e protestos. Essa é de fato a primeira questão a ser respondida: quanto da baixa produtividade encontra-se embutida no trabalhador? E quanto depende do entorno, isto é, da qualidade da gestão das empresas e das instituições que estabelecem a regulação das relações das empresas com elas mesmas e com o Estado, além das regras que estabelecem o funcionamento do Estado?
Leia o artigo na íntegra no Blog do IBRE