A semana começou com intensos debates sobre a reforma tributária, que agora é discutida no Senado, prevista para ser votada no início de outubro. No Rio, evento promovido pela FGV Conhecimento reuniu diversos atores, entre eles governadores, legisladores e juristas, que levantaram os pontos ainda controversos do texto, assim como os benefícios esperados com a reforma. Em tom pessoal, Carlos Ivan Simonsen Leal, presidente da Fundação Getúlio Vargas, ressaltou o momento ímpar que o país vive com o avanço dessa reforma. “É a primeira vez em 40 anos que vejo algo tão positivo”, disse, indicando que a reforma tributária é subjacente a três facetas do problema brasileiro: o processo orçamentário, o federalismo, e a reforma e estruturação política. “O importante é que estamos nos aproximando das verdadeiras questões que nos impedem de ter um crescimento maior, um desenvolvimento maior, um nível de investimento maior”, afirmou, ressaltando também a necessidade de se olhar a reforma não apenas como fonte de recurso, mas como um mecanismo pelo qual se aplaina diferenças sociais do país. “Tudo isso está em jogo.”
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