A pandemia trouxe de volta taxas elevadas de inflação, algo que, por alguns anos, deixou de afligir bom número de países, especialmente entre os desenvolvidos. De modo geral, de início, os bancos centrais relutaram em reagir, na esperança de que o fenômeno fosse temporário.
Uma vez percebida a persistência de ritmos elevados de crescimento dos preços, os bancos centrais passaram a agir, alguns, evidentemente, com mais firmeza do que outros. No Brasil, nosso histórico de inflação elevada recomendava reações vigorosas, para evitar que as expectativas de inflações viesses a adquirir raízes profundas.
De modo geral, a inflação de bens físicos já cedeu, mas as medidas nucleares de inflação ainda mostram resiliência. Até onde irão os bancos centrais dos países desenvolvidos na luta para trazer a inflação para as metas? Entre nós, até que ponto o BC já tem condições de dar início a um afrouxamento monetário?
Para discutir essas e outras questões a elas associadas, o FGV IBRE, em parceria com o jornal Valor Econômico, promoverá o IX Seminário Anual de Política Monetária.