O Indicador Antecedente de Emprego tem por objetivo antecipar os principais movimentos do mercado de trabalho no Brasil, com base em dados extraídos das Sondagens Empresariais e do Consumidor produzidas pelo FGV IBRE.
Os dados relativos às expectativas em relação ao mercado de trabalho são extraídos da Sondagem do Consumidor, enquanto os dados relativos ao emprego previsto, à situação atual dos negócios e à tendência dos negócios são extraídos da Sondagem da Indústria e da Sondagem de Serviços, individualmente.
O tema "emprego" na Sondagem do Consumidor abrange perguntas sobre a situação presente e futura do mercado de trabalho. O IAEmp inclui os resultados obtidos na pergunta em que o consumidor revela suas expectativas para os meses seguintes em relação ao mercado de trabalho na cidade em que reside. O indicador da Sondagem do Consumidor obtido a partir da pergunta sobre a situação futura do mercado de trabalho é construído a partir dos dados desagregados de sete das principais capitais do Brasil.
Os indicadores para cada uma das capitais são ajustados sazonalmente e expressos como desvios em relação à tendência de longo prazo através da extração da tendência estimada. Os indicadores são agregados usando-se pesos gerados pela Análise dos Componentes Principais (ACP) - PCA, do inglês, Principal Components Analysis – para formar o Indicador de Emprego Futuro Local da Sondagem do Consumidor
O Indicador Antecedente do Emprego também inclui seis séries das Sondagens Empresariais: três da Sondagem da Indústria e três séries da Sondagem de Serviços.
A pesquisa da Sondagem da Indústria de Transformação abrange quesitos que tratam do presente e do futuro próximo, com dados agregados a partir de 21 gêneros industriais. Nos estudos, visando à elaboração do IAEmp, foram testadas diferentes formas de agregação a partir de 14 subsetores. Os indicadores para cada um dos subsetores são ajustados sazonalmente e expressos como desvios em relação à tendência de longo prazo através da extração da tendência estimada.
A pesquisa da Sondagem do Setor de Serviços abrange, em grandes linhas, todos os setores de serviços excluindo governo, atividades continuadas de ensino e saúde, setor financeiro e comércio. Os segmentos setoriais são determinados pela Classificação Nacional de Atividades Econômicas, versão 2.0 (CNAE 2.0), do IBGE. Os resultados mais desagregados são obtidos para vinte e nove Grupos (três dígitos) de CNAE 2.0, e agregados nos sete Segmentos (somatório de quatro dígitos) de CNAE 2.0 das estatísticas do IBGE para o setor Serviços. Os indicadores para cada um dos sete segmentos são ajustados sazonalmente e expressos em desvios em relação à tendência de longo prazo através da extração da tendência estimada.
Para agregar os sete indicadores descritos acima, os pesos são dados por Análise de Componentes Principais. O indicador tem início em junho de 2008, data a partir da qual estão disponíveis os dados de sondagem utilizados, e tem como base junho de 2008 = 100.
O IAEmp é um indicador criado a partir de dados estatísticos produzidos pelo FGV IBRE. A escolha das séries e dos pesos foi realizada por métodos estatísticos, podendo sofrer revisões periódicas. Nesta ocasião, as eventuais alterações não provocarão mudanças nas séries previamente divulgadas.
Principais usos:
Antecipação dos rumos do mercado de trabalho.
Abrangência geográfica:
Nacional.
Periodicidade:
Mensal.
Série histórica:
Junho de 2008.