O IGP é a média aritmética ponderada de três índices de preços: IPA, IPC e INCC, e revela as fontes de pressão inflacionária e a evolução dos preços de produtos e serviços mais relevantes para produtor, consumidor e construção civil.
O IGP foi concebido no final dos anos de 1940 para ser uma medida abrangente do movimento de preços no país. Entendia-se por abrangente um índice que englobasse não apenas diferentes atividades como também etapas distintas do processo produtivo. Construído dessa forma, o IGP poderia ser usado como deflator do índice de evolução dos negócios, daí resultando um indicador mensal do nível de atividade econômica. Os pesos de cada um dos índices componentes correspondem a parcelas da despesa interna bruta, calculadas com base nas Contas Nacionais.
Composição:
• 60% Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA);
• 30% Índice de Preços ao Consumidor (IPC);
• 10% Índice Nacional de Custo da Construção (INCC).
Abrangência geográfica:
Belo Horizonte, Brasília, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, São Paulo e Salvador.
Abrangência setorial:
• Alimentação, Habitação, Vestuário, Saúde e Cuidados Pessoais, Educação, Leitura e Recreação, Transportes, Despesas Diversas e Comunicação, sob o ponto de vista do produtor e do consumidor;
• Materiais e equipamentos, serviços e mão-de-obra.
Período de coleta:
• IGP–M, pesquisado entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência;
• IGP–10, entre os dias 11 do mês anterior e 10 do mês de referência;
• IGP–DI, entre o 1º e o último dia do mês de referência;
• IGP – 1º decêndio;
• IGP – 2º decêndio.
Periodicidade:
Mensal.