O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) mede a variação de preços de um conjunto fixo de bens e serviços componentes de despesas habituais de famílias com nível de renda situado entre 1 e 33 salários-mínimos mensais.
A estrutura de consumo das famílias usada no cálculo do IPC é obtida com base na Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) do IBGE, sendo atualizada a cada nova edição desta pesquisa. As estruturas de ponderação expressam, portanto, em termos percentuais, a importância monetária dos bens e serviços componentes da amostra do IPC.
Composição:
Os bens e serviços que integram a amostra foram classificados em oito grupos ou classes de despesa, 25 subgrupos, 85 itens e 338 subitens.
Principais usos:
Índice referência para avaliação do poder de compra do consumidor.
Abrangência geográfica:
Belo Horizonte, Brasília, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, São Paulo e Salvador.
Abrangência setorial:
Alimentação, Habitação, Vestuário, Saúde e Cuidados Pessoais, Educação, Leitura e Recreação, Transportes, Despesas Diversas e Comunicação, sob o ponto de vista do produtor e do consumidor.
Período de coleta: A coleta de preços é realizada diariamente para alimentar o sistema de apuração de sete versões do IPC:
• IPC Diário;
• IPC–S, pesquisado quadrissemanalmente entre o 1º e o último dia do mês de referência;
• IPC–M, entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência;
• IPC–10, entre os dias 11 do mês anterior e 10 do mês de referência;
• IPC–DI, entre o 1º e o último dia do mês de referência;
• IPC–3i, entre o 1º e o último dia do mês de referência;
• IPC–C1, entre o 1º e o último dia do mês de referência.
Periodicidade:
• IPC diário;
• IPC–S: semanal;
• IPC–M, IPC–10, IPC–DI, IPC–3i e IPC–C1: mensal.
Série histórica:
1947.