
As últimas semanas foram pautadas por muitas confusões. E quando isso ocorre, especialmente na economia, a conta chega. Mesmo se formos tirar o humor e as especulações do mercado, que tem ficado agitado desde a última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), onde houve uma divisão entre os diretores se mantinham o corte de 0,5 ponto na Selic. No fim, houve um corte de 0,25 ponto. Mesmo com a Ata do Copom, divulgada posteriormente, onde fica claro que todos os diretores do Banco Central se mostraram preocupados com a inflação. Não adiantou nada.
Ontem, 22, o ministro da Fazenda Fernando Haddad, em audiência na Câmara dos Deputados, jogou um pouco mais de gasolina na fogueira, ao afirmar que a meta de 3% de inflação é “inimaginável”. Isso contribuiu para nova subida do dólar, alta dos juros futuros e queda na Bolsa. No mesmo dia, o Fed, o Banco Central dos Estados Unidos, divulgou a Ata de sua última reunião: sinalizou para uma política monetária mais dura, ou seja, as taxas de juros vão continuar elevadas.
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