Avanço da inteligência artificial amplia prioridade na capacitação de trabalhadores menos escolarizados e mais velhos

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Avanço da inteligência artificial amplia prioridade na capacitação de trabalhadores

Desde a pandemia, observa-se que a inserção de trabalhadores de baixo capital humano - ou seja, a somatória de conhecimentos adquiridos principalmente no ensino formal, em treinamentos e com a experiência adquirida nas atividades que exerce -, tornou-se mais desafiadora diante do aumento da digitalização da economia e a necessidade de adaptar esses trabalhadores a novas formas de exercer suas atividades. Desde o lançamento do ChatGPT, em novembro de 2022, o potencial impacto no mercado de trabalho cresceu exponencialmente, com a possível aplicação desse sistema de inteligência artificial (IA) em uma variedade de tarefas, em diversos setores.

Esta semana, a OCDE divulgou a edição 2023 de seu outlook sobre emprego, lançando algumas análises e recomendações relacionadas à influência da IA no mercado de trabalho. No texto, reconhece que ainda há muita incerteza sobre o tamanho desse impacto, no presente e no futuro, o que dificulta a identificação de políticas mais adequadas para mitigar os aspectos negativos na expansão de seu uso. Pesquisa realizada pela Organização em 2022 - pré-ChatGPT - com 2 mil empregadores e 5,3 mil trabalhadores dos setores industrial e financeiro de sete países, apesar de um aumento das preocupações quanto ao futuro do trabalho com o avanço da IA, empregadores identificaram, por exemplo, que isso poderá ajudá-los na tarefa de adequar sua produção ao envelhecimento da população ocupada. E, do lado dos trabalhadores, destacou-se a expectativa de que a IA colabore para melhorar o bem-estar no trabalho, eliminando tarefas repetitivas ou de maior risco à saúde.


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