
O ano começou com um número de medidas econômicas ruins. A mais gritante foi o anúncio de que o governo vai investir mais em Abreu e Lima, uma refinaria que já foi caríssima e é o símbolo do desperdício de recursos federais. Pelo que foi divulgado, estima-se colocar 8 bilhões de reais neste projeto. A retomada de obra mal feita, que é tão emblemática, demanda uma justificativa detalhada para a população brasileira. Nenhuma foi oferecida. Quase que simultaneamente a este anúncio, descobriu-se que os yanomamis continuam desassistidos, com mantimentos não distribuídos, e o garimpo voltando a adentrar suas terras. A única explicação dada para tal descalabro organizacional do governo federal foi que havia despesas elevadas pelas forças armadas, que não tinham orçamento para isso. Os valores mencionados são da ordem de 1 milhão de reais por dia, Folha de São Paulo (On Line), de 24/1/2024). Em época de recursos escassos, é fácil ver qual projeto (entre investir em Abreu e Lima e dar recursos para ajudar aos yanomamis) dá maior retorno para a sociedade brasileira.
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