Como usar as compras governamentais para impulsionar a competitividade

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Como usar as compras governamentais para impulsionar a competitividade

Na Conjuntura Econômica de fevereiro, José Roberto Afonso, professor do IDP, e Philip Yang, fundador do Instituto de Urbanismo e Estudos para a Metrópole (Urbem), tratam em artigo de como as compras governamentais, se devidamente articuladas, podem se transformar em vetor de crescimento e competitividade. Para se ter uma ideia, em 2023 essas compras consolidadas nas três esferas (federal, estadual e municipal), par consumo corrente e capital fixo, foi de R$ 727 bilhões, ou 6,6% do PIB. “O Governo geral brasileiro é dos maiores do mundo, dos que mais compram, e pode usar esse poder de importação para tentar atrair para o país desde a instalação de datacenter, que armazene os seus dados, até a fabricação de medicamentos, dos mais demandados pela rede pública”, afirma Afonso, em conversa para o Blog.  Do total contratado em compras, os municípios são responsáveis por metade. “Mesmo nas pequenas prefeituras, já há experiências de compra de insumos, por exemplo, para merende escolar em que se procura o mais próximo da comunidade. Creio que se pode evoluir para capacitação e contratação de outros profissionais, inclusive na área de TI”, cita Afonso.

No texto, Afonso e Yang destacam o tamanho do mercado brasileiro como importante poder de barganha para a negociação de contrapartidas em prol de benefícios como transferência tecnológica, entre outras contrapartidas que colaborem para o desenvolvimento local, através de programas conhecidos como offsets. Um dos exemplos bem-sucedidos nesse campo, citam, foi o “acordo que governo brasileiro estabeleceu para a transferência completa da tecnologia de produção de vacinas humanas de última geração, nos anos 1990, como contrapartida da compra das vacinas por prazo de cinco anos”.


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