“Do jeito que está acontecendo, o Brasil acabará virando um caso negativo de autonomia do Banco Central”, diz Manoel Pires, do CPFO

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Manoel Pires

Qual sua avaliação das turbulências dos últimos dias, que resultaram em alta volatilidade cambial?

Existem duas questões. A primeira é que, por razões externas, o desempenho das moedas latino-americanas piorou muito nas últimas semanas. A segunda é que o câmbio acusou a incerteza que existe com relação à política econômica futura, uma questão doméstica. As razões externas não podem ser resolvidas pelo governo, mas as questões domésticas, sim. É bom ressaltar que a situação da economia real no país é muito boa: inflação corrente controlada, o crescimento econômico do período pós pandemia também é bem maior e a taxa de desemprego caiu para quase metade do que era. A pobreza caiu bastante.

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