Pesquisadores do FGV IBRE reunidos no webinar “Produtividade e Mercado de Trabalho”, promovido pelo IBRE em parceria com o jornal Valor Econômico, reforçaram os sinais de desaceleração no avanço da produtividade em 2024 em relação a 2023, indicando que o expressivo desempenho observado no ano passado está longe de ser sustentável.
Silvia Matos, coordenadora do Boletim Macro IBRE, afirmou que a produtividade por hora efetivamente trabalhada registrou alta de 0,1% no terceiro trimestre em relação ao mesmo período de 2023. Matos explicou que esse percentual é a resultante da comparação entre o valor adicionado – que exclui da conta do PIB a parcela dos impostos e subsídios – e o dado de horas efetivamente trabalhadas da PNAD Contínua. “Enquanto o valor adicionado cresceu 3,7%, o fator trabalho, medido em horas efetivamente trabalhadas, teve alta de 3,6%. Com isso, a produtividade do trabalho em termos interanuais cresceu 0,1%”, detalhou. “No acumulado do ano até o terceiro trimestre, esse crescimento é de 0,3% em relação ao mesmo período de 2023”, complementou a economista, reforçando os sinais de desaceleração.
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