
Pessôa considera que os equívocos da estratégia de Trump começam pelo diagnóstico. Ele recorda que o padrão de especialização da economia americana hoje é de serviços tecnologicamente sofisticados, que consolidam marcas relevantes e a produção de patentes. Em coluna publicada na Folha de S. Paulo (acesso restrito a assinantes), Pessôa ilustra essa característica apontando que, se nos últimos 15 anos a média dos déficits da balança comercial de bens foi de 4,3% do PIB – de bens duráveis, 2,9% do PIB – a balança de comércio de serviços é superavitária em 1,2% do PIB, e a balança de rendas, que consolida juros e dividendos, é superavitária em 1,1% do PIB.