Fiscal

1001

A Carta do IBRE da Conjuntura Econômica de janeiro (acesso gratuito à revista aqui), repercutida ontem (9/1) no jornal Valor Econômico (link para a matéria), apresenta um exercício realizado por Braulio Borges, pesquisador associado do FGV IBRE, que busca dar contornos mais claros ao tão citado desafio fiscal que o novo governo terá de abraçar em seu mandato. Borges afirma que, para manter a relação dívida líquida (passivos menos ativos) estável em relação ao PIB será preciso garantir um aumento de arrecadação de cerca de R$ 120 bilhões em 2024 e 2025, entre cortes de despesas e aumento de receitas. Esse valor garantiria um superávit para o governo central de 0,5% em 2024 e 1% em 2025. Para o economista, esses seriam os primeiros passos para se buscar um resultado primário de ao menos 1% a 1,5% na média entre 2024 e 2030 e, com isso, restabelecer a sustentabilidade intertemporal do setor público.  Dessa forma, destaca, se garantiria alívio no câmbio e nos juros longos, que estão acima de 5,5% ao ano desde o final de 2021.

Leia na íntegra no Blog da Conjuntura Econômica.