
Em sua colaboração para a Conjuntura Econômica de fevereiro, Gabriel Barros, economista-chefe da ARX Investimentos, trata do uso de políticas fiscais pelo governo e como estas comprometem a eficácia da política monetária. O exemplo mais ilustrativo dessa prática citado por Barros foi o pagamento do programa Pé-de-Meia – que garante até R$ 9,2 mil para alunos de baixa renda que cursem o ensino médio, entre parcelas durante o curso e transferências extras como na conclusão de cada ano letivo e participação no Enem – com recursos de fundos fora do Orçamento. O Tribunal de Contas da União (TCU) chegou a suspender a execução de R$ 6 bilhões, parcialmente liberados na semana passada, sob a condição de que o governo incorpore essas despesas no Orçamento deste ano.
Os gastos estimados com o programa em 2025 são de R$ 15,5 bilhões, mas da proposta orçamentária constam apenas R$ 1 bilhão para essa política.
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