
O resultado do IPCA de abril, medido pelo IBGE, confirmou as projeções o FGV IBRE para o mês – diferente da mediana do mercado, que estava um pouco abaixo –, e a tendência de que nos próximos meses a inflação registre seu momento de maior aproximação da meta, voltando a subir no segundo semestre para chegar na casa dos 6,2%, projeção do IBRE para o fechamento do ano.
Na avaliação de Andre Braz, superintendente adjunto para Inflação do FGV IBRE, o principal sinal dado pelo IPCA de abril é o de que, apesar de cadente, a inflação não está completamente vencida como se esperava. “Todas as principais classes de despesa apresentaram variação mais forte. Vimos que o índice de difusão – que mostra o percentual de itens com variação positiva – avançou de 60% em março para 66% em abril”, destaca, apontando ainda que a desaceleração dos núcleos de inflação acontece de forma mais lenta, “mostrando que a inflação subjacente está bem distante da meta”. Enquanto a inflação de 12 meses fechou em 4,2% em abril, a média dos núcleos ainda corre acima dos 7%.
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