E se a inflação fosse calculada a partir de uma cesta de consumo móvel, que se adaptasse automaticamente às alterações de preferência do consumidor ao longo do tempo? Esta pergunta, feita por economistas há décadas, é ainda mais relevante para países em que a atualização da cesta de consumo usada como referência nos índices de inflação ocorre com baixa frequência. No Brasil, essa atualização se dá por meio da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) do IBGE, que tem ocorrido com intermitência média de 6 anos, considerando as últimas 3 décadas.
Neste estudo, analisamos os resultados de um índice experimental, criado para calcular a inflação brasileira de forma análoga à dos índices da família conhecida por PCE, ou Personal Consumption Expenditures (índices das despesas pessoais de consumo). Os índices deste tipo são muito usados em análises macroeconômicas, uma popularidade que pode ser comprovada pela adoção, em 2012, do PCE calculado pelo Bureau of Economic Analysis (BEA) como referência no regime de metas de inflação do Federal Reserve Board (Fed).
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