A engenheira, mestre em geotécnica, conta que para chegar a esse nível de informação os especialistas do IBRE usam técnicas de Avaliação do Ciclo de Vida (ACV) e de Avaliação do Custo do Ciclo de Vida (ACCV), que se somam aos sistemas de custos. “Desenvolvemos uma metodologia que, a partir da coleta de todas as informações que vão uso de mão de obra ao de equipamentos e materiais, chegamos a um quantitativo de emissões de CO2”, descreve. “Quando se avalia o ciclo de vida de uma rodovia, busca-se desde os dados relacionados às emissões na fabricação de cada material, por exemplo, do concreto, até as relativas a seu transporte ao canteiro de obras e seu uso. Não é só. Ainda é preciso pensar na manutenção dessa rodovia. Assim como potenciais intervenções futuras de operação, demolição e descarte. É o que chamamos de pesquisar o ciclo do berço ao túmulo, para o cálculo de todos os serviços utilizados na implantação e manutenção de uma rodovia”, completa.
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