O clima de otimismo no mercado nesta superquarta, quando há definição dos juros básicos da econômica nos Estados Unidos e no Brasil, não altera a recomendação de prudência que José Julio Senna, chefe do Centro de Estudos Monetários do FGV IBRE, vem recomendando em seus textos e apresentações. Hoje, em artigo publicado no jornal Valor Econômico, Senna descreve o ajuste nas condições financeiras operado pelo mercado desde o surgimento de sinais de desaquecimento do mercado de trabalho americano e previsões de crescimento do PIB abaixo do potencial. Tal como já apontava no IV Seminário de Análise Conjuntural, em meados de dezembro, os sinais de desinflação ainda não significam que o trabalho esteja concluído. Naquele momento, Senna defendeu que o melhor que o FED tinha a fazer era manifestar descontentamento com o excesso de otimismo, indicando eu as condições financeiras teriam que “ficar apertadas em caráter minimamente permanente por algum tempo, bem como o crescimento da economia se manter abaixo do potencial por algum período”, o que implica um horizonte mais longo de corte de juros.
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