Katherine Hennings analisa novo consignado do governo para trabalhadores do setor privado

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Katherine Hennings analisa novo consignado do governo para trabalhadores do setor privado

As dúvidas sobre a disposição do governo em aceitar uma desaceleração da atividade econômica em 2025 foram acentuadas esta semana, com o anúncio da liberação do FGTS para quem usou o saque-aniversário e de uma nova versão de crédito consignado para trabalhadores do setor privado. No caso deste último, ainda que faltem detalhes sobre como será operacionalizado, Katherine Hennings, pesquisadora associada do FGV IBRE, avalia que a direção dessa medida é estruturalmente positiva, condizente com uma agenda de ampliação de acesso e barateamento do crédito, mas que chega em um momento complexo, no qual prover liquidez para as famílias pode significar um estímulo contrário à necessidade de conter a trajetória da inflação.

“De fato, há um diagnóstico claro de que o consignado para trabalhadores do setor privado ainda era um canal que precisava ser desobstruído”, afirma. Hennings destaca que, entre as modalidades de consignado vigentes – para servidores públicos, beneficiários do INSS e trabalhadores do setor privado – este último é o de menor participação no total da carteira. Em dezembro de 2024, essa modalidade representava 5,9% do total do consignado e 1% do total do crédito livre para pessoa física do Sistema Financeiro Nacional, somando R$ 39,7 bilhões.

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