
O prazo da consulta pública aberta pelo Ministério da Educação sobre o novo ensino médio, que se encerraria nesta terça-feira (6/6), poderá ser adiado para garantir a ampla pesquisa pretendida pelo governo federal – entre especialistas, profissionais da área do ensino, estudantes e secretários estaduais – sobre possíveis mudanças no modelo previsto na Lei 13.415/17.
Entre as principais alterações que o novo ensino médio prevê está a ampliação da carga horária mínima para 1 mil horas por ano, que passa a ser dividida entre a formação geral básica – que conta com um teto de 1.800 horas em três anos – e alternativas de itinerários formativos ligados a áreas específicas de conhecimento, entre as quais o aluno deve escolher conforme a oferta disponível em sua instituição de ensino. O descontentamento de diversas representações de estudantes e professores com o início de operação desse modelo – prejudicado, entre outros, pelo impacto da pandemia no planejamento das escolas e pela carência de diretrizes básicas – motivou que em abril o governo federal suspendesse seu cronograma de implementação.