
Só em março vamos saber quanto cresceu o PIB, o Produto Interno Bruto, no ano passado. Começamos com previsões de baixo crescimento que foram sendo ampliadas ao longo dos meses. As projeções do Boletim Macro do FGV IBRE de janeiro apontam para uma expansão de 3,6%, puxada pelo forte consumo das famílias, ampliação dos gastos, mudança para cima da curva de investimentos. Se isso se confirmar, teremos o que os economistas chamam de “carrego estatístico” de 1,3% já para este ano. O que não é nada desprezível. Mas já tem muita gente achando que esse carregamento será engolido por um desempenho ruim da atividade econômica, especialmente a partir do segundo semestre.
Fernando Honorato, economista-chefe do Bradesco, em entrevista ao Portal Novo Norte, acredita que o Brasil entrará em recessão no segundo semestre, já que, embora o setor agropecuário vá impulsionar o PIB no primeiro trimestre, isso será temporário. No segundo trimestre, começaria a desaceleração econômica com queda do consumo e dos investimentos.
É sempre bom olhar com cautela balões de ensaio que são lançados, ou pelo governo, ou pelo mercado, sobre os rumos da atividade econômica. Há muitos interesses, e dinheiro, envolvidos. Mas não dá para negar que o filme de 2025 será bem pior do que o de 2024.
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