Pesquisadores do FGV IBRE falam sobre inflação dos alimentos ao Valor Econômico

Podcast

Pesquisadores do FGV IBRE falam sobre inflação dos alimentos

Pesquisadores do FGV IBRE foram destaque no Valor Econômico ao discutir as causas da inflação de alimentos e formas de mitigar essa alta. Ao Valor, eles anteciparam algumas das conclusões da Carta do IBRE de março (a ser divulgada nos próximos dias), que trata do tema.

Para os pesquisadores, medidas de cunho intervencionista – como a fixação de cotas de exportação – não são recomendáveis. No curto prazo, recomendam, o mais adequado é proporcionar um ambiente macroeconômico “que não contribua para a depreciação cambial”, fator importante na recente alta de preços, como debatido em matéria da Conjuntura Econômica de fevereiro. Bráulio Borges afirmou que, enquanto uma depreciação cambial de 10% representa de 0,8 a 1 ponto percentual a mais no IPCA um ano à frente, no caso dos produtos da cesta básica esse repasse é de 22%, e é quase instantâneo. “A depreciação cambial de 2024, da ordem de 25%, gerou um impacto muito relevante no preço dos alimentos no período mais recente”, disse Borges ao Valor. Caso o câmbio se estabilizar na casa dos R$ 5,70 a R$ 5,80 por dólar, abaixo dos R$ 6,20 a R$ 6,30, pode haver algum alívio nos preços dos alimentos no domicílio, completou.

Saiba mais no Blog da Conjuntura!