
JANEIRO: 2024 – Fim da reversão dos choques inflacionários
Em sua primeira coluna, em janeiro, Pessoa afirmava que em 2023 houve forte surpresa positiva na inflação dos Estados Unidos. “A conta que se fazia – certamente a coluna pensava desta forma – é que, após a reversão dos choques inflacionários, a inflação iria se estabilizar em torno de 4-4,5%. Isto é, a inflação inercial seria dessa ordem. Dado que a meta é de 2%, sobraria para o banco central americano, chamado de Federal Reserve, ou simplesmente Fed, promover uma desinflação de 2-2,5 pontos percentuais.
Além de a reversão de choques ter sido mais intensa do que se imaginava, o regime de metas de inflação tem funcionado bastante bem: em nenhum momento as pessoas consideraram a possiblidade de a inflação de longo prazo ficar acima da meta. E hoje as melhores medidas de expectativa de inflação indicam que a inflação em 2024 deve ficar na casa de 2,5% ou um pouco menos. Ou seja, a expectativa de inflação já indica que a meta inflacionária será praticamente atingida já em 2024.
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