
Em entrevista para a Conjuntura Econômica de dezembro, Nelson Barbosa, diretor de Planejamento e Relações Institucionais do BNDES, destacou a importância da criação das Letras de Crédito de Desenvolvimento (LCD) para a diversificação de fontes de captação do banco e, com isso, conciliar a meta de elevar a concessão de créditos a 2% do PIB com menos dependência do Tesouro Nacional (leia a entrevista no post do Blog).
A mesma lei que deu origem à LCD, sancionada em julho de 2024, também trouxe mudanças no uso da Taxa de Longo Prazo (TLP), que em 2018 substituiu a TJLP como referência para os empréstimos operados pelo banco. A Lei 14.937 prevê que a Selic também pode ser usada pelo BNDES para remunerar o Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).
Em artigo publicado na Conjuntura Econômica de janeiro, os economistas do BNDES Rabelo Pereira e Marcelo Miterhof tratam dessa mudança, destacando que, se por um lado a TLP permitiu retirar “o subsídio implícito na diferenças entre a antiga TJLP e o custo de captação do Tesouro Nacional”, por outro “retirou desnecessariamente a flexibilidade para que as empresas pudessem escolher, dentre os diversos indexadores existentes nos títulos públicos, os mais adequados às suas necessidades e às suas expectativas”.
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