
Embora o desempenho da produtividade esteja mais relacionado a determinantes estruturais de longo prazo, sua evolução no curto prazo é muito relevante para a atuação dos bancos centrais devido às suas implicações para a inflação e, consequentemente, para a política monetária.
Um estudo recente de John Fernald e coautores do Fed de São Francisco (“Productivity During and Since the Pandemic”) analisa o comportamento da produtividade por hora trabalhada ao longo do ciclo econômico nos Estados Unidos, com ênfase na Grande Recessão de 2007-2009 e na pandemia de 2020.
Quando a pandemia eclodiu, a produtividade deu um salto em relação à tendência pré-pandemia, o que inicialmente levantou a possibilidade de que a aceleração na adoção de novas tecnologias e ganhos de eficiência decorrentes do trabalho remoto poderiam gerar um aumento permanente da produtividade.
No entanto, no início de 2023 a produtividade da economia americana já havia retrocedido à trajetória pré-pandemia. Desde então a produtividade tem permanecido pouco acima da tendência de lento crescimento pós-2004.
Saiba mais no Blog do IBRE!