
Propostas fiscais dos dois principais presidenciáveis têm em comum 0,64% do PIB em despesas primárias adicionais em 2023. Mas há divergências no curto e no médio prazo, com possibilidade de forte aumento do gasto adicional.
A fim de traçarmos o cenário macroeconômico doméstico de 2023, precisamos sanar dúvidas sobre a futura política fiscal, visto que estamos diante da primeira eleição presidencial em que não há dúvida sobre qual será o presidente nem os diretores do Banco Central, assim como sobre qual será a política monetária e cambial que vigorará no próximo ano. Porém, a no máximo 70 dias para sabermos quem será o próximo Presidente da República, começam a ser delineadas e explicitadas as ações de política fiscal que serão executadas a partir de 2023.
De fato, se considerarmos pronunciamentos públicos dos dois presidenciáveis com maior intenção de votos, segundo as pesquisas, assim como de assessores ilustres que os apoiam, pode-se inferir sobre a política fiscal que cada um deles pretende executar. Em comum aos dois, há promessa de ao menos manter o Auxílio Brasil (antigo Bolsa Família) em R$ 600 (0,30% do PIB) e a desoneração tributária de tributos federais sobre os combustíveis (0,34% do PIB), que significará uns 0,64% do PIB ou R$ 67 bilhões em despesas primárias adicionais, em 2023.
Leia na íntegra no Blog do IBRE