
No dia 18 de março deste ano, o projeto de lei foi enviado ao congresso, iniciado pela câmara dos deputados, o PL1087/2025. O resumo do que vou escrever é que o projeto tem uma proposta bem diferente do que era feito ao isentar-se faixas de renda, e que a compensação prevista é muito eficaz e diminui um pouco a regressividade do IR pessoa física. Mais ainda, Ciro Nogueira, senador do PP do Piauí (e atual copresidente da federação entre o União Brasil e o PP, a União Progressista) e o relator da proposta, deputado Arthur Lira (PP de Alagoas), estão aventando propor mudanças que terão efeito de não só diminuir muito o efeito de limitação da regressividade, como também não compensarão as perdas tributárias da isenção. A União Progressista tem como objetivo ver se se transforma no maior partido do Brasil, viabilizando-se como a alternativa de centro-direita mais influente do país. Se tal proposta for de fato levada adiante pelo relator, será um início de atuação muito ruim desta nova força no congresso. Para uma sigla que está querendo deixar uma forte marca positiva de centro-direita no parlamento, seria um começo desastroso.