Eliminar a guerra fiscal substituindo-a por um sistema de impostos que promova o desenvolvimento regional a partir das vantagens comparativas de cada área do país é um dos pontos que provocou debate acalorado na aprovação da reforma tributária, que na semana passada conseguiu avançar na Câmara. Na edição de 11/7 da série de webinares Diálogos Amazônicos, promovida pela FGV EESP, o deputado federal Sidney Leite (PSD-AM), e o secretário da Fazenda do Pará Rene de Oliveira analisaram o resultado da votação sob o ponto de vista da região amazônica.
Leite, que participou do grupo de trabalho da Câmara sobre a reforma, destacou o papel que o Fundo de Desenvolvimento Regional (FDR) terá na elaboração de arranjos produtivos para as diferentes áreas do país. “Quando conseguimos promover um mercado consumidor ativo, com a população tendo trabalho e renda, toda a cadeia de negócios se beneficia”, afirmou. Ele defendeu que, para criar essa perspectiva virtuosa, o uso do Fundo tem de ser concentrado em pensar o desenvolvimento produtivo. “Para mitigar nossa desigualdade social, que também é grave, já temos outros programas”, afirmou.
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