
O PIB do primeiro semestre pegou de surpresa os analistas. Depois de crescer 1,8% no primeiro trimestre, principalmente pelo ótimo desempenho da agropecuária e da cadeia que a cerca, como transportes, além da indústria extrativa, a atividade desacelerou para 0,9% no segundo trimestre, o que já era esperado pelo menor efeito da agropecuária, mesmo assim praticamente o dobro do que era a previsão do mercado.
Os mais recentes números de alta frequência que estão sendo divulgados sinalizam que a economia está melhor. Em artigo publicado na Folha de S. Paulo em 9 de setembro Samuel Pessoa, pesquisador do FGV IBRE, pergunta: Lula tem sorte? Nos dois mandatos anteriores do atual presidente (2003-2010), os ventos externos foram muito favoráveis, com alta das commodities e uma forte expansão da economia chinesa, um dos principais compradores de matérias-primas do Brasil. Só como exemplo: em 2017 os chineses foram responsáveis por quase 79% das nossas exportações de soja, 54% de minério de ferro e 44% de petróleo. Durante os oito anos do governo Lula, a economia brasileira cresceu a uma taxa média ao redor de 4% ao ano: 3,5% no primeiro mandato e 4,6% no segundo.
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