A tragédia climática em curso no Rio Grande do Sul é um evento sem precedentes na história moderna brasileira, tanto em magnitude como em potenciais implicações econômicas e sociais. A extensão da tragédia ainda é desconhecida, e, efetivamente, só poderá ser avaliada quando a água refluir. De toda forma, já fica claro que esta é a maior catástrofe natural da história brasileira; seu custo humanitário, econômico e social será muito elevado.
O objetivo desse relatório é trazer uma dimensão inicial para o impacto fiscal da calamidade em curso, com foco específico nas despesas orçamentárias do Governo Central. A tarefa é ingrata, posto que tanto a extensão dos danos como a própria reação das autoridades são desconhecidas. Sob esse aspecto, ressignifica-se a postura cautelosa, pelo menos até o momento, do governo, que anunciou programas de apoio, combinando transferências, crédito, postergação de tributos e gasto efetivo de aproximadamente R$ 62bi - dos quais R$ 12bi são de impacto primário. Tais números têm sido considerados tímidos.
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