
À véspera da virada para o Ano Novo, o Blog entra no embalo das retrospectivas e lhe convida a revisar temas da pauta de 2024 analisados pelos entrevistados do mês de cada edição da Conjuntura Econômica. Selecionamos um trecho de destaque de cada conversa, acompanhado do link de acesso à integra das entrevistas.
Boa leitura, e Feliz 2025!
JANEIRO
Simone Tebet – ministra do Planejamento e Orçamento
"Agora é hora de o dinheiro se tornar eficiente"
O fato de não ter se mudado a meta de superávit vai impor ao governo falar de qualidade de gastos. Se não o fizer, não se cumpre meta. Agora é hora do dinheiro se tornar eficiente e os programas chegarem na ponta. (...) Revisão de gastos é sempre um tema traumático, do qual a maioria dos presidentes não gosta de falar. Mas há um equívoco em se achar que isso significa ‘vou cortar e fazer superávit’. Em um país onde temos o mapa da fome; onde por mais que tenhamos inserido 2 milhões de trabalhadores no mercado de trabalho, ainda há muitos fora, falar de revisão de gastos é para aperfeiçoar políticas públicas que não estão funcionando. Ou seja, repriorizar gastos.
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FEVEREIRO
Izolda Cela, então secretária-executiva do Ministério da Educação (MEC)
"O Brasil precisa entender melhor o que significa o fracasso das crianças no início da escolarização"
O Brasil ainda precisa entender o que significa o fracasso das crianças no início da escolarização. Inclusive para a produtividade, para o resultado do Programa Internacional de Avaliação de estudantes (Pisa). Não teremos bons resultados com uma base desarrumada e ineficiente. (...) Precisamos promover tudo o que for possível disponível a serviço de uma boa formação, e para isso o fortalecimento de vínculo é importante. É lindo você ouvir de um estudante que a educação de qualidade pública salvou a vida dele. E acredito muito nessa experiência positiva e construtiva que se tem nas escolas como elemento transformador das pessoas.
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