
Na coluna passada comentei um survey recente da literatura sobre reformas estruturais e desempenho econômico nas economias avançadas. Esse tema é ainda mais relevante em economias em desenvolvimento ou emergentes, que tipicamente se caracterizam por inúmeras distorções do ambiente de negócios.
Um relatório do Banco Mundial divulgado semana passada (“Competition and Productivity Growth in Latin America and the Caribbean”) é particularmente relevante nesse aspecto, ao abordar a relação entre competição e crescimento da produtividade na América Latina.
A pressão competitiva pode aumentar a produtividade através de três canais principais. Primeiro, ao criar incentivos para a realocação de fatores de produção das empresas menos produtivas para as mais eficientes. Segundo, ao permitir que novas empresas mais produtivas entrem no mercado e empresas ineficientes sejam forçadas a sair. Terceiro, ao estimular a inovação por parte das empresas incumbentes de modo a sobreviver diante da concorrência.
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