
Em texto de discussão divulgado recentemente, repercutido em matéria do jornal O Globo, Otavio Sidone, auditor federal de Finanças e os pesquisadores associados do FGV IBRE Fabio Giambiagi e Guilherme Tinoco defendem que um dos pontos que necessariamente precisam ser tocados numa nova rodada de reforma da Previdência é a diferença de idade de aposentadoria de homens e mulheres.
A defesa dos autores é de que, mesmo que a reforma de 2019 tenha reduzido essa diferenciação de 5 para 3 anos na aposentadoria urbana (62 anos mulheres x 65 para homens), essa política ainda é inapropriada para compensar mulheres de um excedente de trabalho por serem mães e culturalmente responsáveis pelos cuidados da família, o que pode comprometer suas chances de progresso no mercado formal. O mesmo vale, dizem, para outras características discriminatórias que influenciam na qualidade de seu posto de trabalho e na remuneração – tema de estudo da pesquisadora do FGV IBRE Janaína Feijó.
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